segunda-feira, 26 de julho de 2010

Crime

Crime














Violento o homem sempre foi, desde que surgiu na Terra, até mesmo por motivos de sobrevivência.
Fazer história não tem muito sentido; ela já está devidamente escrita por pessoas especializadas.
Quando digo mundo estranho, quero referir-me ao de nossos dias atuais. Incesto sempre houve, de modo especial nas comunidades menos esclarecidas. Descobre-se agora, por exame de DNA, que um cidadão é pai-avô de oito crianças. Uma filha mais velha, que dele também tem um filho, saiu de casa.
A irmã que ficou vive maritalmente com o pai há mais de oito anos, tendo dele sete filhos.
Ora, não se pode dizer, dadas as circunstâncias, que houve abuso de menor, aliado ao constrangimento. Fosse um filho, a hipótese era viável. Mas sete, presume um consentimento pleno. Aliado a idade da filha, vinte e oito anos. Este comportamento não é criminoso, mas altamente agressivo aos costumes da sociedade.
O crime nunca esteve mais forte. É verdade que ele acompanha a vida humana, mas parece que nunca foi tão praticado.
Temos notícias seguidas de modelos estarem sendo mortas, no mundo dito “civilizado”.
As drogas sintéticas, como o ecstasy, por exemplo, tomaram conta de grande parte da juventude, que quando mais curiosa e atrevida, consomem como ato comum, desconhecendo o perigo da “over dose”.
Crianças matam colegas nas escolas, como atiradores ou por acidente. Quando levam armas para mostrar aos colegas.
Sexo oral está sendo comum, nos banheiros de colégios secundários.
O acontecimento não é só brasileiro.
Afinal, o que está ocorrendo?
Que respondam as boas cabeças.

domingo, 18 de julho de 2010

Fidel Castro

Fidel Castro
















Volta e meia coloco meu pensamento sobre o presidente cubano.
Castro livrou o seu país da dominação americana, sob o complacente olhar de Fulgêncio Batista, que permitiu ser Cuba um anexo sujo e pornográfico dos Estados Unidos.
Foi uma longa jornada de Sierra Maestra a Havana. Muitos ficaram pela selva e pelo caminho.
Tomado o poder, seguiram-se as execuções. Seria como na Revolução Francesa. Nesta, historiadores apontam os excessos. Em Cuba, houve o protesto, mas nenhum escritor ou jornalista estrangeiro afirmou que o paredão foi injusto. Injustiças? Na certa foram cometidas, é normal.
Este assunto não é político. Não quer saber se Fidel está ou não certo de ainda ser comunista, regime que não existe mais nem na China, onde está se desenvolvendo um capitalismo selvagem.
Mas quando a UNICEF afirma que não existe fome entre os menores de seis anos, e que todos eles têm abrigo para dormir, diferente das ruas, o articulista pensa mais de uma vez. O fato foi constatado por organismo da mais alta credibilidade.
Cuba é pobre e isolada do mundo. Tem muitos erros, até hoje. Mas menores na verdadeira primeira idade, não passam fome nem falta de teto.
E agora, que o problema levantado está em toda imprensa? Fidel é um anjo ou demônio? Digo o que penso: nada fez mais do que sua obrigação.
Daí esta crônica não ser política, se digo claramente minha opinião. Mas gostaria de saber a do leitor.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Bandeira do Brasil

Bandeira














Pais e professores ensinam, desde somos pequenos, que a bandeira nacional é linda.
Um exagero. As cores são muitas. Mas quando vemos tremular num mastro a Bandeira Nacional, sempre dá um arrepio. Sem patriotadas.
Existem duas bandeiras. Verifique. Uma é a da festa, da alegria, do amor, quando o povo ‘veste’ o pavilhão, em ocasiões festivas, como a Copa do Mundo, onde não fomos como deveríamos.
É a camisa da massa, beijada, acalentada como criança fosse.
O símbolo da pátria servindo de manto para um casal, um jovem, seja branco ou negro, igualado por estar vestindo o pendão auriverde.
Emociona e grupa o povo!
Mas é também aquela bandeira que ao sabor do vento, engalanada, mostra-se como uma grande mãe, quando envergada.
Continua sendo motivo de alegria, mas agora com respeito do mesmo cidadão que com ela se envolve, num belo ato de amor.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O prazer da liberdade

Velejando

















Tão bom ser livre! Mas a responsabilidade aumenta. Todo aquele que dela abusa, acaba pagando caro.
Nem tão moço era. Mas experimentado e forte, ainda velejava no seu pequeno Laser, um barco que deu certo no mundo. Só uma vela, nas regatas só um tripulante, seguro, fácil de ser manobrado. Disputa Olimpíadas, tão perfeito que é.
Seu único defeito é o espaço. Muito pequeno, exigindo habilidade do velejador. O casco, a superfície que toca n’água, é solidamente unido com o convés, parte onde fica o seu tripulante e seu pequeno espaço, chamado cockpit, que nada mais é do que uma pequena depressão.
Com atenção em manter o barco apanhando o máximo de vento, que não era nem forte, nem fraco, o solitário tripulante ousou. A Baía da Guanabara é muito segura para uma boa velejada de Laser.
Ultrapassar a reta imaginária que liga o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e a Fortaleza se Santa Cruz, em Niterói, as águas não são mais abrigadas e você já se encontra no oceano. Habilidoso e bom conhecedor da arte náutica, as águas bem mais claras do que na baía apareceram.
Seu rumo era a Praia de Piratininga, a primeira ao norte da Guanabara.
Pretendia almoçar num bar de pescadores. Onde o peixe sempre é do dia e a cerveja, conservada num tonel de madeira cheio de pedras de gelo faz com que se abuse um pouco.
Estava no meio da praia, quase chegando ao seu destino, cabelos alvoroçados pelo vento, tinha retirado o chapéu, dose de conhaque tomada, pois havia mandado alargar o depósito hermeticamente fechado por tampa de rosca, não permitindo a entrada d’água, mesmo que o barco virasse, o espaço continha meia garrafa de conhaque, cinco sanduíches de carne assada com tomates e pepinos, cuidadosamente enrolados em papel-alumínio e dois litros de água, numa garrafa térmica própria, foi ultrapassado por um catamarã muito mais veloz.
Observou a moça, parecia uma deusa, linda de todo e que lhe acenou, como é costume no mar.
Perigosamente, aproximava-se muito da costa, onde grandes bancos de areia são formados em poucas horas.
Bateu num deles e o catamarã capotou.
Nervoso, o homem dirigiu-se para o local. O socorro no mar é sagrado. Estava apenas o barco virado. Nenhum sinal da bela mulher que o conduzia. Ele procurou, mergulhou, mergulhou, nadou e olhou o fundo do mar. Nada!
Foi quando sentiu a primeira fisgada. “Cansaço”, ele pensou. Continuou a busca. Seu corpo foi logo encontrado. Infarto.
Mas nem o barco, nem a moça, jamais foram achados.
Iemanjá levou o homem, diziam os pescadores. Aquela era a Rainha do Mar? Por que deixou o corpo na praia? Levou só o espírito?
A Vida tem muitos mistérios...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tem Coca-Cola na Russia?

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Por escrever no Pravda, recebo uma pergunta engraçada.
- Tem Coca-Cola na Rússia?
Quem a fez não é criança, mas ainda está com a mentalidade de que naquele país ainda reina o comunismo. Regime duro, que acabou faz tempo.
Tem o refrigerante sim. A juventude usa calças jeans, fabricadas com brim brasileiro, tênis Nike, Adidas ou qualquer outra marca estrangeira, fala inglês com fluência. Ainda não fui lá, mas conheço seus hábitos mais comuns.
Não sou comunista, como muitos pensam. Aliás, não posso ser uma coisa que já acabou. Por formação, sou socialista, mas democrata ao extremo. Não posso admitir associações lícitas fechadas ou proibidas, censura, casas legislativas sem liberdade plena, restrições aos cidadãos na sua liberdade de ir e vir, sobretudo pensar. Interessante. Um jovem de vinte anos, russo, não sabe explicar direito o que é o comunismo, ele não viveu a fase negra do socialismo burocrata. Pensa exatamente igual ao seu colega belga ou alemão.
Não existe mais a cortina de ferro, que por incrível que pareça, veio bater nos costados da América do Sul, mais exatamente na Venezuela.
Com outro nome, bolivariano. Sem liberdade de imprensa, política ou pessoal, própria do cidadão.
O mesmo modo de viver deveria ter sido implantado aqui, no Brasil. Lula é ignorante, mas nada burro. Sabendo que o Congresso iria bater forte, saltou fora.
Não nos parece que o mesmo possa acontecer com Dilma, caso ocupe a presidência.
Reacionária do jeito que é, pode não ter mais Coca-Cola no Brasil...




Uso a palavra reacionário tanto para direitistas, como esquerdistas