Jesus de Nazaré
Uma figura que confunde a humanidade, Jesus de Nazaré.
Não pretendo explicar nada. Mas muitas ideias, minhas e
adquiridas, tenho sim.
Jesus existiu realmente.
Não se pode duvidar da sua existência.
Nos Anais Romanos, o historiador Tácito fala que em Israel “foi
crucificado um certo Jesus, oriundo da cidade de Nazaré, quando era governador
Pôncio Pilatos.” Ou seja, não podemos
negar a sua existência. Além de estar
registrada, a causa da crucificação teria sido política. Era contra os judeus ortodoxos e os romanos
dominadores, que adaptaram os antigos deuses gregos à religião de Roma
imperialista.
Afinal, quem teria sido este homem? Ninguém sabe dizer com segurança, mas muitos
o consideram o maior dos Profetas, o único que sabia ser Filho de Deus. Por sua vez, aqui o problema aumenta. Não existe Deus fora de nós, dos nossos
corações e mentes. Aquele que encontrou
Deus dentro de si mesmo faz parte da comunidade divina. Se este fato está de lado, ou seja, você não
conhece o Deus que no seu ser habita, não creia. Ele não existe, na verdade. Mistério, e este não se explica.
Jesus entendeu bem toda a Vida, e pelo que narram os
Evangelhos, deu seguidas aulas de bondade, fraternidade e caridade. Nenhum profeta percebeu isto tão
claramente. Pregou sua doutrina e nada
escreveu. Esta doutrina foi considerada
tão perigosa pelo judaísmo que pediram sua cabeça. Foi dada.
Estamos na época que se comemora o seu nascimento. Pelo calendário gregoriano, vinte e cinco de
dezembro. O calendário Juliano, que não
tem data, só dias numerados, sem anos. difere pouco tempo.
Comemoremos a vinda do Profeta Maior. Com respeito e união. Caso você não o tenha dentro do coração,
junto com Deus, esqueça. Coma e beba à
vontade.
Feliz Natal.
Iimagem: "A última ceia", Salvador Dali