quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A comunicação e o blog















A comunicação e o blog

Já escrevi algo a respeito. O blog é, sem dúvida, uma forma de expressão.
Os sites onde escrevemos quase sempre são insuficientes. Os Nings da moda exemplificam bem. De modo geral, são fracos e repetitivos exageradamente.
O próprio Recanto das Letras, antes com excelente número de autores de talento, hoje está invadido por autores ainda despreparados.
O blog traduz o sentimento de cada um, personalizando as matérias escritas. Como sempre, querem enquadrar o veículo de comunicação. E vêm os dez maiores, cem, os mundiais e tolices outras que não tem fim.
Já pensei em não postar mais e deixar este como está. Limpo, só contendo literatura ao alcance de todos. Não tenho a pretensão de maior; não sou idiota.
Aqui escrevo meus contos, crônicas, poucas poesias, já que não sou poeta. Não sei se o provedor, no caso o Google, aceita esta decisão, e mantém o blog ao alcance de quem quiser.
Faria um diário mais amplo, com moda, viagens, culinária de primeira ordem, poesias, crônicas, em suma, um blog bastante variado.
Daria mais dinâmica, creio. A diversidade bem usada supera a imposição, no caso, literária.
Esta dúvida é levada aos meus leitores.
De acordo com a resposta, tranco este, mas com visitação aberta, e inauguro outro, bastante mais acessível a todos.
A resposta de vocês dirá o melhor caminho que tenho a tomar. Repito que não conheço a decisão do Google. Se não vai mais mostrar o blog, desisto em definitivo da idéia. Se ele permanece vivo, crio outro com maior liberdade.
Cabe a vocês, caros amigos que me acompanharam até aqui, a decisão.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Autores e editoras













O autor e as editoras

Não gosto de escrever muito. O leitor fica cansado, acaba pulando trechos e na maioria das vezes, desistindo da leitura.
Mas determinados assuntos devem ser mostrados com detalhes, pena de ficarem incompletos ou sem essência. Um deles, discutido por todos nós que escrevemos, é a dificuldade de publicar um livro com selo famoso ou mesmo razoável.
É bom que se diga logo no princípio que qualquer editora é uma empresa. Empresas visam lucro, nenhuma quer ir para o vermelho. Que fazem elas? Principalmente, editam autores consagrados, numa repetição por vezes monótona. A maioria dos seus avaliadores já está preparada para recusar trabalhos de autores novos. Um dos quesitos que eles respondem, obrigatoriamente, é se o trabalho é comercial, se vende com facilidade.
O avaliador literário não está preparado para este exame. Ele conhece os bons e os maus trabalhos. Mas não conhece mercado, e estão sujeitos a repetidos erros. Mesmo razoáveis textos podem vender muito, e é fácil acontecer isto. Dependendo do assunto, se for matéria popular ou da moda, o sucesso é quase certo. Vende mesmo. Neste campo encontram-se os livros de auto-ajuda, moda, escândalos e trabalhos por celebridades, tenham ou não valor real.
A indústria do livro também comete o crime de enriquecer usando a famosa fórmula pronta. Geralmente são norte-americanas, que espalham Best Sellers pelo mundo todo, de autores inexpressivos e assuntos até mesmo idiotas, mas com o conteúdo que muitos leitores gostam: amor, sexo e poder.
Do outro lado, os escritores. A maioria é deficiente mesmo, não há como negar, basta ler nos diversos sites para notar a fraqueza deles. Ou pretende agradar, com rapapés ridículos, ou querem aparecer escrevendo de modo difícil, gongórico. Este tempo já passou há alguns séculos, mas existe uma fervorosa insistência. Uma das características é o trecho longo, mas que não diz nada. Estão excluídos das publicações, sem dúvida. Estou referindo-me aos prosadores. Poetas, lidos com cuidado, em vinte deles salva-se um ou dois. Não é sem sentido que as grandes editoras não aceitam poesias para avaliar.
Quem paga caro por tudo isto é o autor de talento, e existem muitos que têm esta qualidade. Mas são renegados pelas medrosas e covardes editoras.
Uma coisa é certa. Com o advento da web, as famosas grandes podem ter sua espinha dorsal quebrada a qualquer tempo. Vão cerrar suas portas.
Não faltam idéias novas, partidas de recentes tendências e homens que sabem manobrar bem melhor com este tipo de empreendimento do que aos atuais editores. Um exemplo foi a impossibilidade de a Civilização Brasileira continuar editando.
Era a maior e mais conceituada editora brasileira. Hoje faz parte de um grupo forte, e não tem mais vida própria.
Há novas idéias no mercado editorial. Não de empreendedores que atuam na atualidade, mas de pessoas bem mais inteligentes.
Muitos perguntarão como sei disto tudo. É fácil. Sou um dos colunistas do Vote Brasil, http://www.votebrasil.com ,um nome no site político brasileiro, ganhador de dois prêmios Ibest, o maior da internet brasileira.
Não há muitos segredos para um colunista político, na vida pública.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Confissão














Confissão

Nesta noite enluarada
Surgindo a beleza em cores
Tornando vai a minha amada
Canteiro de meus amores.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Memórias de um passado distante









Memórias de um passado distante

Pra você ver quanta porcaria já fiz nesta vida.

Combustível de foguete não. Fiz muita bomba, misturando pólvora de cabeça-de-negro com a preta comum.

Eu e um amigo já falecido, o Humberto. Como envoltório para a bomba, usávamos bambu gigante. Ideal! Pavio de dinamite, que furtamos numa pedreira. Quinze centímetros de pavio são ideais, dá para uma corrida de um quarteirão. Fuga tranquila.

Quando explode é um estrago só, fora o barulhão. Derrubamos o muro do Bispado com a nossa Neca VI, poderosa. Claro que minutos depois chegava a polícia, e nós cinicamente olhando o estrago.

Ninguém sabia que éramos nós os autores da sacanagem, e nossa intenção não era derrubar o muro, só fazer um buraco. Mas colocamos a Neca VI muito baixa, rente ao chão, e ela possuía tamanho maior do que as anteriores, levou mais pólvora, com o espaço de ar suficiente para uma boa explosão.

Não foi mole. Corremos para o Campo de São Bento. Fez um clarão da moléstia quando a traquitana explodiu.

Rimos às gargalhadas, mas quando olhamos o muro caído, espantou. Não era nosso desejo, e juntou muita gente, que não se aproximou muito do lugar onde foi cometido "o atentado contra a Igreja Católica", como os jornais noticiaram no dia seguinte.

Jornalista inventa demais. Atentado coisa nenhuma, era puro vandalismo de adolescentes.

Outra história de um passado distante.






sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Não sei















Não sei

Eu não sei d’alma a bondade
Acabou mudando o nome.
Mas eu sei que a caridade
É dar pão a quem tem fome.