Não
tenho nada com os acontecimentos. Mas
gosto da crônica, sou um apaixonado.
Estamos
num tempo horroroso. Junho de 2020, mas
a confusão deu partida no início do ano, ninguém sabe ao certo. O assunto não me agrada nem um pouco, mas
cronistas devem registrar os fatos que ocorrem no tempo em que estão vivendo, é
uma obrigação.
Arrebentou-se
o mundo com este tal covid 19. Está
dizimando os povos, matando em número cada vez maior. Ora, o fato não tem cabimento, mas é a
realidade. Doentes e mais doentes. Mortos e mais mortos, isolamento severo no
começo, agora nem tanto. Uns dizem
vírus, e agora, depois de autópsias, dizem bactérias. Afinal, que desgraça é esta? Ela é tanta que engana a própria
informação.
O
segundo fato, atualíssimo, é a ‘revolução’ que ocorre nos Estados Unidos, por
causa do estopim detonado com a morte covarde de um negro norte-americano,
George Floyd. Neste momento mesmo devem
estar ocorrendo passeatas de protesto contra a selvageria praticada. Após preso e algemado, este homem teve o
pescoço forçado por um policial reincidente em práticas violentas. Em sete minutos, morreu por asfixia. Onde estamos?
Que canalhice é esta?
Que
Trump valhe nada, todos sabemos. Mas na sua
maneira de pensar, agir e desesperadamente buscar a reeleição cabem atos desta omissiva natureza?
Esta
é uma causa dos tempos da guerra civil.
Vai continuar, sendo assistida pacificamente por um governo imbecil? O problema é histórico!
Enquanto
isso, ‘o Brasil vai bem, obrigado’. Nestes dias atuais, melhor acreditar na frase do chanceler Osvaldo
Aranha.
Imagem: "A leiteira", Vermeer, Museu de Amsterdam