Publiquei neste blog, em 19 de abril deste ano, crônica
intitulada “A maldição Lula”.
Seu governo, além dos sérios desvios na honestidade e
compostura, ficou marcado pela incompetência na tarefa de dirigir uma nação que
começava a prosperar, graças a governos passados.
Sucessivas vezes o Ministério Público Federal tem tentado
levar Luiz Inácio ao tribunal comum, já que perdeu o direito ao foro privilegiado,
no caso o Supremo Tribunal Federal. Sem
sucesso, por falta de provas. A
desconfiança dos promotores e procuradores é grande, assim como a de todo povo
esclarecido. Mas havendo escapado do
mensalão, fica muito difícil a abertura de inquérito que apure sua
responsabilidade criminal em diversas ocasiões.
Sabe-se que ele é hoje dono de uma das grandes fortunas
brasileiras, e o seu filho Lulinha, antigo burocrata menor, possui muito mais
robusta conta. Não sendo financistas, a
origem do dinheiro é inexplicável. Fato
notório não precisa de discussão.
Como não poderia deixar de ser, a maldição do desgoverno
que o país atravessou foi enorme, sempre disfarçada por questionáveis pesquisas
de opinião pública que até hoje não se encolheu como deveria, mas não aparece
como há um ano, por exemplo.
A gestão Dilma é pior.
Tudo leva a crer que não desonesta como o seu antecessor e padrinho, mas
por falta absoluta de material humano capaz.
Sorrateira, como é sua característica, a inflação vai
ganhando espaço e infelizmente já é outra vez um problema brasileiro, que não
conta mais com equipe de economistas matemáticos e Banco Central bem dirigido.
O poder de compra do povo está sendo sentido a cada dia,
com menor capacidade de aquisição.
Dívida interna aumentando e serviços públicos cada vez mais precários
são as atuais características brasileiras.
Para se dar um exemplo bastante prático como o cidadão sai perdendo com
a ineficácia do atual governo, basta verificar a mais tradicional forma que o
povo se acostumou, ao longo dos anos, a empregar o pouco que lhe sobra quando
isto acontece, e fazer aplicação na caderneta de poupança. O rendimento da poupança é de 0,6% ao mês,
com ínfima variação. No final de abril
este valor ficou acumulado em 2,42%. A
inflação no período, medida pelo IPCA, atingiu o patamar de 2,50%. Portanto, quem fez o mais simples e popular
investimento brasileiro saiu perdendo dinheiro nestes quatro meses que se
passaram. E não se fala mais no assunto,
só um irresponsável vai querer discutir matemática elementar.
Cabe sim, a quem dirige um blog, divulgar estes fatos,
principalmente quando os órgãos de informação se omitem. Não somos apenas cronistas e poetas, mas
antes de tudo, responsáveis pela informação, tarefa e missão principal de quem
escreve e forma opinião.
Comece a pensar numa cadeira do senado, Dilma. Sua reeleição vai ficar cada vez mais
difícil. Ainda mais depois desta
novidade de contratar seis mil médicos cubanos para atuarem no interior do
país.
Imagem: "A lição de anatomia do Dr.Tulp", Rembrandt, Museu Mauritshusuis, Haia, Holanda.