Mãos/Google
Tuas mãos
O semblante puro, sereno
Que tu trazes sempre estampado,
Faz sentir o quanto é pequeno
Por ti moça, não ser amado.
Se tens as mãos tão delicadas,
Dedos finos longos, seguros
Sempre quando estão bem tratadas
Mostram o quanto eles são puros.
Quem cuida dos outros, parece,
Que tudo sempre modifica
Alma de quem muito merece.
O carinho dessas tuas mãos
Cresce, aumenta, solidifica,
Não têm elas excessos vãos.
4 comentários:
Ficou lindo, Jorge! Valeu a pena mudar a "dura regra do jogo"...rss... Mudar no sentido de abrir espaço para seus poemas ;-)
Beijos
Márcia
Parabéns meu doce amigo poeta , está lindo o poema , maravilhoso , quero conhecer mais poemas aqui , um feliz amanhecer querido Jorge , um beijo , Sandra
Caboclo bão!
além da inspiração e talento com a escrita, palavras, tens madrinha, nessa árdua labuta de funcionar o soneto... Afins, tornam-se cúmplices, e "a dura regra do jogo" se transforma.
Abração.
Um soneto de Jorge Cortás... Ao meu olhar, encanto desconhecido! Rendo-me à beleza do que leio. Parabéns!
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