Escrevendo/Google
Papel, se alguém perguntar,
Diga que as coisas vão bem.
Que ainda posso falar
O que na cabeça me vem.
Que a Vida vai passando
Como é de se esperar.
E eu sempre teimando
Insisto no meu lugar.
Desistir não posso nem devo;
Não há lugar pra fraqueza
Se no contorno d’alma o relevo
Não me mostra tibieza.
Papel, se alguém perguntar,
Diga que as coisas vão bem,
Que ainda posso amar
As coisas que o mundo tem.
Diga também, por favor,
Que embora com a alma ferida
Ainda sinto o ardor,
Nas veias da minha Vida.
6 comentários:
Jorge, você bem sabe o quanto gosto deste seu poema. Ele é especial!
E como foi o Natal?
Beijos
Márcia
Papel...alma derivada do orgânico...recebe a minha alma e o meu pensar.......lindo Jorge....mto belo, ludico e metafórico..
Tocante! Como uma poesia que faz uma alma, nela há o mistério, a ternura, a dor e a beleza de teu ser!
beijo
Jorge,
papel e tela em branco aceitam tudo... Felizmente, também a sensibilidade e inteligência de quem sabe o que faz. Parabéns pela republicação. Que haja muitas mais.
Abração, compadre.
AS COISAS VÃO BEM ...DESDE QUE SE POSSA ENVIAR UM RECADO A FALAR DAS MÁGOAS...E DAS DESVENTURAS...É SINAL QUE SE ESTÁ VIVO...
ABRAÇO PARA ESSE LADO
Esse poema é a pintura de um poeta, que transfere os sentimentos numa tela que enfeita o coração quando se lê.
Lindo, lindo, lindo...digno de ser teu!
Um beijo...
Ro
Postar um comentário