Casal brincando
Caminhavam juntos numa área de lazer. Não estavam de mãos dadas, para o movimento dos braços ficar livre.
Talvez já velhos. Na idade, nos hábitos e no amor. Trocavam olhares meigos, e conversavam baixo. Só quem estivesse muito perto ouviria algumas palavras. Eram olhados, tanto pelos mais novos, quanto pelos de mais idade.
Que mistério seria aquele? Qual a razão dos olhares?
Os mais experientes no assunto, mesmo jovens, percebiam neles a calma e a segurança, que pareciam estar sendo irradiadas. É uma cena bonita. O mundo anda tumultuado, a natureza acompanha, pois está ferida, muito maltratada.
Sim, ainda há casais que o tempo só fez o amor e a compreensão aumentarem. Não são poucos, com possam imaginar. Unidos na mesa, muitos ainda na cama, na compreensão mútua, no amor. O convívio juntos, por anos enfrentado risos e choros, folgas e dificuldades, enfim o que a vida nos apresenta, traz uma identidade no casal, o que não quer dizer absolutamente falta de independência pessoal, outra necessidade para a compreensão mútua.
Você duvida? Saia e dê um passeio pelos parques e jardins, ou pelos calçadões da orla marítima.
Vai encontrar muitos que souberam construir um amor duradouro.
5 comentários:
Costumo dizer que flores desabrocham em todas as idades! Em alguns jardins, certas flores são eternas! Há sempre aquele aroma no ar... conhecido; cheias de maciez nas pétalas para se repousar os olhos e admirar a tarde. Um cheiro, meu amigo.
Uma lição de amor!
obrigado pela sua presença no meu blog (www.minha-gaveta.blogspot.com) e também pelos textos importantes que escreve.
um abraço,
Nuno.
Adorei te visitar amigo!! tudo muito gostoso aqui , recheado de belos conteúdos , uma boa noite , beijos , Sandra
nice
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