Este trabalho tem o título
furtado. Meu pai pretendia levar até o
fim histórias que viveu na sua infância e princípio da juventude, na sua cidade
natal, Bom Jardim, Estado do Rio de Janeiro.
Advogado de invulgar talento, inteligência rápida e muito
objetiva, nos dez anos finais da sua vida ocupou-se de trabalhar textos onde
pretendia mostrar a luz da Lamparina de Oratório Velho, que nunca pude saber
com exatidão se era sua casa quando criança, se alguma capela de fazenda do
lugar, ou mesmo se o oratório velho era mesmo seu corpo e sua alma, iluminados
por velha lamparina de querosene. Ele
jamais foi taxativo a este respeito.
Escrevia, não falava demasiado sobre o lugar, salvo o essencial.
Não terminou o seu livro, que fazia devagar e procurando
transmitir fatos engraçados, comuns ou mesmo tristes, fatos da Vida. Herdei dele este gosto por escrever; divido
com a minha mãe que era eclética: pintava e tocava piano, era formada nesta
última arte. Incluo meu irmão,
conhecedor da música clássica, especialmente óperas, que escutava
diariamente. Jorge, Julinha e João
Carlos, tão queridos meus que já se foram e aos quais presto minha homenagem.
http://www.bookess.com/read/14614-lamparina-de-oratorio-velho/
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11 comentários:
Para ler e degustar. Abrs. Mardilê
Nossos seres queridos que já cumpriram suas etapas terrenas, as emoções e lembranças com eles vividas preenchem de alegria nossos corações.
Interessante "Prólogo ao Lamparina de Oratório Velho".
É importante conservar os acontecimentos e resgatá-los para que não se percam no tempo.
O gosto por escrever, certamente foi herdado da bela família! Parabéns! Beijosss
Deve ser muito belo. Quero um.
Jorge!
O aperitivo abriu o apetite para o quero mais. Delicio-me com suas produções. Ainda mais agora sabendo do DNA! Valeu, amigo! Sucesso!
Bj. Célia.
Parabéns pelo PRÓLOGO, Jorge, por duas razões: a) porque está muito bem escrito e é um forte chamamento à leitura da obra. b) porque é perfeito quando se adequa à natureza da obra: ".... pensamentos que distinguem “prólogos e prefácios”. De natureza quase sinonímica, designam a mesma função introdutória; apenas o uso, na produção artística e literária, aproximava os “prefácios” das obras religiosas e litúrgicas, enquanto os “prólogos” referiam-se às obras ditas profanas."... O seu prólogo está muito agradável de se ler. abraços.
Jorge,belas e ternas lembranças..Ler você é gratificante..
bjus
É como diz o ditado: filho de Sader...
Certamente há histórias incríveis reunidas aí. Parabéns aos dois Jorges.
Jorge, só este prólogo já recomenda o livro. Mostra a sua sensibilidade, quando reconhece que deve aos pais sua vocação, numa atitude desprendida, natural e sincera.
Sucesso! Bjs. Carmem
Olá, jorge!
Medito no simples... Quanta beleza!
Coisa de gente que sabe lidar com as letras.
Um abraço grande,
EstherRogessi
Meu caro amigo!
Estou sem e-mail
criei um outro link no face como Acácia Flores - acaciaflores@hotmail.com.br - nunca consegue acessar enqto e-mail, apenas como página do face. O Mel Racional dentro do face virou spam - me hackearam.
Tudo que vem de vc é muito proveitoso, belo e agradável de saber! Se o mundo fosse montado de seres como o Jorge Sader... Ah! Seria tão diferente o viver! Um grande abraço, Jorge!
Olá, parceirinho,
Ando em falta, né? Coisas de quem não sabe dividir o tempo entre o escritor absorto e o amigo que, mesmo calado, permanece fiel.
Também tive um Jorge Senior: Célio.
...
Preciso escrever um prólogo...
Meu carinho,
Anderson Fabiano
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