segunda-feira, 14 de abril de 2014
Canalhas estão sempre presentes
O mundo tem conhecido, ao longo dos tempos, uma série de homens que passam destruindo tudo e todos.
Não tenho intenção de fazer história, e muito menos a capacidade para tal fato. Sou apenas um observador atento.
Como surgem estes símbolos do mal, geralmente deificados pelo povo? Não é muito difícil a resposta, embora sempre incompleta. O momento em que passa determinado povo é propício ao aparecimento deste tipo canalha. Ao fundo, o espírito de símbolos guerreiros escondem a revolta do povo, que procura solução em verdadeiros falsários e oportunistas espertos.
Todo canalha tem a sua hora e a sua vez. Ele não surge do nada, mas de situações quase sempre esperançosas de grande melhoria. Quem não conhece os nomes de Júlio César, Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Mussolini, Stálin e tantos outros? Que foram estes homens? Todos símbolos do mal, da crueldade, da tirania e, sobretudo, da vaidade. Mas, por incrível que pareça, todos gozaram de grande prestígio da massa, no tempo em que se encontravam no poder. Alguns são idolatrados até hoje, como Napoleão. O corso matou grande parte da juventude francesa, dilapidou o Tesouro e é ainda reverenciado por muitos franceses como herói nacional.
Passando para tempos mais recentes, os exemplos também se multiplicam. Castro tomou o poder em Cuba heroicamente, mas o sonho tomou a sua mente e ele não admite outro em seu lugar, até hoje. Tem seus seguidores. O cretino Hugo Chávez, inculto e idiota como o seu parceiro nacional Luiz Inácio, licitamente assumiram o maldito poder que corrompe as mentes. Ambos, convém lembrar, contam com o apoio de grande parte da população. Este fato nada significa. Enquanto mantinha Auschwitz em plena matança, Hitler também era admirado pelo povo alemão. O mito Stálin está ressurgindo na Rússia com força espantosa, atemorizando o presidente Vladimir Putin, antigo diretor-geral da KGB, o serviço secreto do mundo comunista. Nem mesmo o coronel Putin está conseguindo sufocar com facilidade um movimento que quer recolocar o sangue e a maldade no poder russo.
Os canalhas, ao que tudo indica, têm a sua hora e sua vez.
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11 comentários:
Vejo que há até uma idolatria dos mesmos...
Abraço.
Grande Jorge! Perfeito!
Idolatrar canalhas está na gênese do bicho-gente. Veja-se o caso dos adodradores do Bezerro de Ouro, no Velho Testamento: foi preciso passá-los ao fio da espada para botar ordem no galinheiro. Abçs.
Jorge nesta frase "contam com o apoio de grande parte da população"
você confirma o meu pensamento!
O Povo tem o que merece (elegeu).
Abraços,
Efigenia
Pois é, Jorge. Canalha é o que não falta por aí, os ilustres e os nem tanto. Tropeça-se neles. Benza Deus... abraços!
O que me assusta é ver o mundo sem direção... O Brasil de antes tinha à frente dos movimentos sociais, intelectuais e artistas, mas hoje tem em sua liderança partidos políticos; o resultado é esta baderna generalizada. Então, fico pensando que antes se temia a farda, agora tememos a todos e a tudo. Como dizia a música - Pare o mundo que eu quero descer! Abraço
Em geral, essas pessoas são carismáticas. Atraem pelo que dizem. Surgem em época em que o povo está desgostoso com o governo e atraem as pessoas com promessas de uma vida melhor, principalmente para os mais necessitados. Abrs
Jorge, o seu texto está cheio demais de verdades dolorosas, mas a que mais me doeu, apertando o peito foi esta: "licitamente assumiram o maldito poder que corrompe as mentes. " Triste! Muito triste!
Assisti parte do depoimento da Foster no Senado e agora leio isso. Fico sem saber onde está a diferença, Jorge!
Beijos.
Carmem
Jorge,o país está sem direção com a bandidagem livre, protegida por leis caducas...Dá uma canseira!...Bjus
Pois é, os canalhas nascem, envelhecem e ainda se multiplicam.
Abraços!
Não há povo sem um canalha para admirar. Cada povo tem o canalha merece. Todo canalha se converte em herói. E assim caminha a humanidade...
Abraço, Jorge!
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