Geralmente, quando caminhamos sozinhos, nossos
pensamentos vagueiam nestes desconhecidos caminhos que a Vida nos apresenta sem
cessar.
Dia frio, sem exagero. Céu luminoso, azul intenso, que contrastava
com o jeans do jovem que seguia, com descrição, a moça que estava um pouco
adiante. Esta sim, chamava a atenção. Bermuda de lycra justa, apertada, mostrando
claramente boa parte do seu corpo.
Jovem. É bom ser jovem!
Com o discreto andar pelo longo calçadão, beira de praia,
pouco se importava se chamava a atenção.
Mas chamava, e como chamava!
Interessante. Se estivesse se
exibindo, possivelmente passaria despercebida. Não estava, daí a naturalidade
da sua formosura, seu corpo atraente, sua beleza sadia e natural. Difícil, isso!
— E se eu chamasse você para tomar um chope gelado no bar
mais famoso desta praia?
— Como?
— Está ali adiante.
Chope de caneco, sabor especial, gelado como só ele.
— Não lhe conheço, moço!
— Nem eu conheço você.
Compromissada?
— Interessa?
— Mas claro que sim.
Mulher compromissada, quando por amor, é idiotice tentar uma
aproximação.
— No momento, não.
Estou livre e muito bem.
O elegante bar foi alcançado. Uma? Tomaram umas quatro canecas de um chope
magnífico, com tudo que pode acompanhar esta bebida. Linguiça frita e batatas idem.
Dia seguinte, ainda falantes e sorridentes, deliciavam-se
com o café matinal, perfumando a casa dele.
Sim, casa! Naquele local elas são
muito comuns.
14 comentários:
Gostei de ler! :) Bom fim de semana.
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"Um gato & Uma gata": - 'Caminhada" inesquecível!
Abraço.
Sim, pelo visto nada os impedia dessa caminhada!
O resto do conto, o final, fica sempre para a imaginação do leitor.
Conto é assim, não é Jorge? E gostei de ler.
Beijos! Um feliz fim de semana!
Apimentando seus contos, Jorge? Soube atacar na hora certa e finalizar o conto sem explicar nada. Gostei muito da nova fase!
Beijo. Carmem
Amei o conto,Jorge!Passeio na praia,chopp gelado,risadas...noitada das boas,imagino eu e pra finalizar um belo café da manhã para repor as energias,rs...
Beijo, querido!
Indo direto ao assunto. A vida é curta demais para rodeios desnecessários...
A linguagem simples, direta e despida de penduricalhos dão, ao relato, o equilíbrio suficiente para transformar o trivial em magia. Coisa de Mestre!
kkkkkkkkkkkkkkkk
O que torna este conto "inusitado" é estar dentro do comum com tanta naturalidade que encanta.
Jorge em mais uma passagem repleta de magia... bjus
Encontro inusitado, casual, talvez!
Pode acontecer, sim, e com final feliz, se existir
empatia de ambas as partes.
Tal qual o relato desse conto.
Parabéns gostei do conto, Jorge!
Abraço.
Nadir
desde a imagem ao seu belíssimo e motivante texto, tudo é bom e apelativo.
você escreve mto bem, Jorge, amigo querido, e não canso de ler suas palavras. adorei o diálogo.
hum... café da manhã já em casa dele no dia seguinte. pra quê tanta esquisitice... já se percebeu k ele é repetente -rs e um bom conquistador.
beijo, carinhosamente.
ps - jorge, desculpa a falta de pontuação e letra minúscula, onde deveria ser maiúscula, mas minhas mãos estão doentes. só estou escrevendo com a dta. e mesmo assim...
estou fazendo um esforço enorme pra não fechar os comentários, pke me quero sentir ligada a todos vocês. vamos aguardar...
A vida faz-se caminhando...
Muito bom, Jorginho. Leve e profundo, ao mesmo tempo. Um abração.
Carlinhos
Adorei...delicioso!
Sorvi cada linha e o final com a maior naturalidade...Cést la vie!
Beijos
Ciducha
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