segunda-feira, 20 de julho de 2009

A calma da noite

  Balada










Tudo silêncio. Não se ouvia a barulheira infernal das cidades.
O mundo mudou para pior, bem pior. O desrespeito pela sociedade parece ter tomado conta de tudo. Não parece, tomou mesmo.
É só aqui? Todos fazem a pergunta. Não. O mundo caminha por trevas. Estas vias obscuras parecem ter tomado conta em definitivo do poder.
É o crack amaldiçoado, o sintético químico que mata aos poucos, sem ninguém perceber. O ecxtasy arrebenta tudo, corpo e alma. Mas tem cada vez mais adpetos, que não tomando conhecimento da acumulação progressiva no corpo, usam indiscriminadamente a droga que deixa a boca seca.
É o mundo que se vive hoje, não por todos, mas por minoria que pode contagiar. Era o que acontecia com o casal que não passava dos vinte e cinco anos de idade. Bebiam água, muita água. Os sensores cerebrais haviam perdido o controle sobre o corpo.
A casa da balada permitia que tal fato acontecesse. Assim é no mundo inteiro. Parece que os jovens, especialmente os que não foram educados com carinho por pais e mães, perdem-se no aparente mundo encantado.
O mundo é assustador e maravilhoso, ao mesmo tempo. Será que é fato de hoje?
Tudo leva a crer que não. O mundo mudou. Impossível saber, se no silêncio da madrugada, estamos descansando, dormindo ou não.

Para muitos, as noites altas são feitas visando o descanso. Muitos, e não são poucos, gostam de aproveitar o período para produzir.
Suave é a noite, de Scott Fitzgerald, é um dos exemplos.
A noite é tranquila. Pode sim, pode não. Afina. É uma questão de gosto. Nada mais.

3 comentários:

Caio Martins disse...

Pegou pesado, compadre. Infelizmente, verdadeiro. Pelas madrugadas, pude ler algumas das mais importantes obras do gênio humano. Escrevi também algumas coisinhas que fizeram muito barulho. Enfim, como você diz, é um estilo, um modo de vida. Gostei.

Joana Angélica disse...

Assunto para ser pensado e repensado. Um realismo cruel.
Bem posta, a questão.

Márcia Sanchez Luz disse...

É, Jorge...não sei para onde a humanidade está caminhando. Sei somente que é muito triste, principalmente para nós que temos nossos filhos.

Beijos

Márcia