quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Raízes da musica popular brasileira

Raízes da MPB

Sempre respeitei muito as raízes da música popular brasileira. Afinal, tudo não passa de uma só unidade, que acabou polarizada no Rio de Janeiro.
Músicos e autores como Catulo da Paixão Cearense, João Pernambuco, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, por exemplo, têm forte influência na MPB, que por sua vez sofreu forte influência do 'chorões', como Pixinguinha, passando pelo samba debochado de Noel Rosa.
Apresento "Forró em Limoeiro", de Edgar Ferreira, imortalizada por Jackson, mas aqui com o jovem e atual conjunto "Xaxá do Xexé".
Notar que no vídeo tem "Bom demais", de Dominguinhos e Chico Buarque.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Autores e editoras II













Autores e editores

Quando consegui publicar o meu primeiro livro, recebi do editor uma cópia da Diretoria de Documentação Histórica, assinada pelo sr. Claudio Soares Rocha, datada de 28 de abril de 2008, informando que o exemplar enviado à Presidência da República nada tinha de ofensivo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por se tratar de obra ficcional.
Complementando, afirmou o referido senhor que “desde já, fica a obra integrada ao acervo presidencial.”
Ou seja, tenho publicação que faz parte da biblioteca particular do presidente da República.
Foi best seller por causa disso? Não. Vendeu muito, fez sucesso? Também não.
Por fazer muitas alusões ao então presidente Lula, o editor enviou um exemplar do livro ao Planalto. Não houve problemas, como está visto.
O romance é pura ficção, embora nele estejam contidos muitos fatos verdadeiros da História da República, inclusive com a fase negra do mensalão.
O caso é que editoras são empresas, e estas têm sempre uma finalidade: gerar lucros. Alguns assumem o risco de lançar um autor novo, mas a maioria, não. Preferem os autores consagrados, ou quem esteja em evidência, em qualquer atividade humana. Desconhecidos, fora!
Entendo tal posição, mas até certo ponto. Quando uma editora grande manda um iniciante às favas, não está sendo justa. Se o trabalho merece ser divulgado, que seja apreciado. Incomoda o fato da recusa.
Neste ponto, existe uma verdadeira guerra entre autores e editores. É a comercialização da arte, na sua pior espécie possível. Um fato bastante desagradável. Para noção mais exata, pode-se citar João Ubaldo. Ganhador do Prêmio Camões, o maior da literatura de língua portuguesa, só conseguiu publicar o seu segundo livro graças ao ‘padrinho’ Jorge Amado. O fato é conhecido. Talvez, ninguém sabe, nosso maior autor vivo, não fosse seu amigo de talento muito grande, não seria conhecido. Quem garante que a afirmação não possa ser verdadeira?
A capacidade de Ubaldo é indiscutível, mas as editoras são cruéis. Na verdade, no seu caso, ele acabaria triunfando.
Alguns prêmios famosos nada são mais do que uma guerra entre editores, autores fora. O Jabuti, por exemplo.
Os grandes concursos literários, como o Walmap, por exemplo, revelaram nomes que consagram a literatura nacional, como Antonio Callado, José Cândido e tantos outros. Desapareceram e não foram substituídos.
A causa, ninguém sabe. Infelizmente.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A educação vai mal













A educação vai mal

Não me agrada coisíssima alguma estar fazendo coluna como esta.
Mas calando, faço pior. Compactuo com o desmando federal, estadual e municipal, desmando grave, como o total abandono em que se encontra o ensino no país.
Os professores são desprezados, maltratados e mal pagos. Não tomando cuidado, são agredidos moral e fisicamente pelos alunos. A maioria deles sai do primário ser saber ler e escrever. Se alguém escrevesse isso há vinte anos, seria considerado doente mental em delírio. Hoje, os doentes mentais são outros. São os donos do poder.
Não é possível que num país que tenta levantar a cabeça ocorra tal fato. Mas é a realidade e todos sabem disso. Ainda tem mais, que é o problema do tóxico dentro das escolas. Aqui o fato se torna extremamente grave. É difícil saber se a quantidade de usuários é grande, ou está limitada a um grupo de moleques.
Conto um caso sério. Escrevo para vários sites literários. Lendo para comentar, a pedido do autor, deparei-me com um “haverão dias de trevas...” Imediatamente comuniquei o fato ao poeta, com cuidado para não melindrar.
Veio a resposta e a correção foi feita. “Há-verão dias de trevas...” e seguiu o poema. Realmente, os dias foram de trevas mesmo, como acontece com o nosso ensino fundamental. Convém não esquecer que este disparate ocorreu num site literário. Daí imaginamos o que vai pelas escolas.
Mas está tudo dentro da normalidade. Como digo sempre, povo analfabeto e desarmado, é fácil de ser controlado.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dúvidas














Dúvidas

Nada para ensinar melhor, quando se tem preparo, do que a dúvida.
As matérias cinzentas passam. Começam a tomar cor, as dúvidas dissipam-se, e o terreno da caminhada é mais firme.
Assim resolvi dois problemas. O de postar quase diariamente nos sites Ning a que pertenço, o Mural dos Escritores e o PEAPAZ, para dar valor ao blog que cuido com carinho.
A caminhada começou quando fiquei confuso em relação ao Jorge Sader Filho. Este blog começou sem a menor pretensão, e acabou tendo o seu lugar no espaço. O fato é explicável, com facilidade. Conto ‘causus’ mas não minto. Respeito os meus leitores.
Fiquei em dúvida quanto ao valor do mesmo. Perguntei aos leitores qual a melhor maneira a ser tomada. Analisando as respostas, cheguei à conclusão de que não era mais possível alterar o http://aduraregradojogo.blogspot.com .
Devo esta satisfação aos leitores. Afinal, foram vocês que opinaram.
Quanto aos sites Ning, continuo com as postagens, mas sem o compromisso diário, que me prende. Não sou afeito ao fato; pelo contrário. Prezo com enorme gosto a minha liberdade intelectual.
Agradeço a todos.