segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Poetrix














Poetrix

O poetrix nada mais é do que um terceto de não mais do que trinta sílabas poéticas. Foi criado pelo poeta baiano Goulart Gomes, em 1999.
Suas regras são simples:
1..... é obrigatório o título;
2..... é dispensável a rima, embora esta valorize o poema;
3..... o número máximo de silabas poéticas do terceto não pode ultrapassar 30;
4..... a expressão do mesmo deve ser uma verdade, que fecha a poesia.
O mais importante é que no poetrix não tem métrica.
A essência do poetrix depende da sensibilidade do autor.
Somente estas observações. Os dois poetrix juntos são de minha autoria. Gosto muito de fazer a poesia toda rimada, como é fácil ver.


Primavera

Primavera de amores
Dia com tantas cores
Diversas, tantos sabores!

Dia feliz

E da luz se fez dia
Este todo alegria
Sem agonia!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Títulos

















Títulos

Existe uma gritaria geral pelos fatos de Lula ter recebido o título de doutor honoris causa, primeiro em Coimbra e agora em Paris.
O outro protesto é com Ronaldinho Gaúcho, condecorado com a medalha Machado de Assis, pela Academia Brasileira de Letras.
Não entendo o motivo de serem atacados. Lula foi agraciado pela luta no combate à fome, mas leia-se que em Paris foi a venda pretendida pelos caças Rafale mesmo. O dinheiro não apareceu até agora, por medidas econômicas. Talvez um título de doutora a Dilma resolva o problema.
Ronaldinho mereceu a medalha pelos “bons serviços prestados à seleção brasileira.”
Ambos estão sofrendo sérias censuras pela imprensa e grande parte do povo.
Ora, nem um nem outro têm culpa se os reitores das universidades ou o presidente da ABL tomam estas atitudes. Foram agraciados? Mãos nos títulos e medalhas, ninguém dispensa um mérito de valor.
No caso de Lula, sempre existe desconfiança do interesse econômico.
Mas Ronaldinho não se enxerga motivo nenhum.
O Brasil é difícil de ser entendido.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Primavera













Primavera

Céu azul intenso e profundo
Tantas belezas distantes
É mesmo um diverso mundo
De artes plenas e reinantes.

Ocultando a nossa arte
De tentar ver o infinito
Em fuga célere parte
E afinal surge o bonito.

É a primavera de amores
Colorida, cheia de flores
Que surge aos olhos cansados.

O campo fica florido
E tudo é tão colorido,
Que nos sentimos amados.