sábado, 5 de setembro de 2015

A covardia humana

   

            Esta crônica tem a intenção de ofender quem quer que seja?  Tem sim!
            A fotografia do menino morto na praia, sozinho, abandonado chocou o mundo.  Alguém tem culpa?  Claro que sim.  Seu pai é o culpado.
            Africanos e árabes, com medo da guerra, fogem em massa dos seus países, procurando abrigo na Europa.  Em embarcações precárias, atravessam o Mediterrâneo e os que não ficam pelo caminho estão passando grande dificuldade de entrar nos países que querem.  São todos covardes.
            Frente ao perigo de morte dos seus filhos, como mostrado na foto, não se organizam, não fazem negócio com os vendedores de armas, sempre dispostos a ganhar bom dinheiro, mesmo que não sejam pagos antecipadamente. Não enfrentam os algozes de suas terras, procuram buscar a aparente tranquilidade  de países europeus.
            O homem que não se defende, e o que é muito pior, todo aquele que não pega em armas para defender sua família que está sendo massacrada por guerras nojentas, como as da África e Oriente, vai pagar caro, muito caro pela sua covardia.  Aliás, não vai; já está pagando.  Vergonhosa atitude quando não enfrentam seus agressores e preferem a fuga.
            Os europeus passam por problemas.  Já estão ‘inchados’.  Mais gente por lá vai criar novos hitleres, que ninguém duvide disso.  Mais cedo, mais tarde, o estrangeiro, inimigo em língua latina original – hostis, traduzido como estrangeiro ou inimigo, vai incomodar vários nacionalistas extremados.  Os dirigentes vão ser novos eliminadores da raça humana, no caso estes imigrantes.
Os campos de concentração não foram esquecidos.  Aguardam, de acordo com o inconsciente do mal, uma vez mais funcionarem, se for necessário.

12 comentários:

Mari Amorim disse...

Sinto estar vivendo o apocalipse!
Muito triste...
Obrigada! @bs 🙏👏👏👏👏👏👏 http://www.verinha2.de/various/download_gifs/gifs5/aquele_abraco.gif

Marcelo Sguassábia disse...

Não dá pra deixar de te dar razão, Jorge. Uma tristeza isso tudo. Abraços.

Carmem Velloso disse...

Você está parecendo um incitador de guerras, Jorge. Não é. Apenas enxergou o perigo que pode haver com esta fuga. Vai haver muita prisão em campos de refugiados, se a opção do diabo, como disse, não acontecer. Também não gosto de covardes.
Beijo.
Carmem

Celso Felício Panza disse...

Seu pai não tem nenhuma culpa, e não é covarde Jorginho, o contrário, covardes são os que exploram essa chocante imagem. Abraço. Celso

Marco Bastos disse...

No Princípio, não existia Deus nem o Estado. Como qualquer animal, o homem vivia adaptado ao seu habitat. Tirava da Natureza o que precisava para sobreviver, e defendia os seus territórios. Por instinto e por vivência, relacionava a abundância à extensão física dos territórios. A tecnologia para explorar a natureza era muito simples. Mas havia disputas e tempos bons e ruins para quem vivia da Natureza. Eram poucos, os da colmeia, e as colmeias, isoladas. Como era "racional" percebeu que além dos recursos naturais, podia apropriar-se do que outros seres, humanos e não humanos, haviam conseguido. Dizimaram animais, por serem concorrentes e também fonte de recursos. Reuniram-se em "sociedade" e inventaram as trocas - era mais simples e menos traumático trocar que guerrear. Criaram Deus e criaram o Estado, para botar ordem no "galinheiro", à imagem da própria ética. E a sociedade instalou-se sobre valores e conceitos abstratos, distantes das reais necessidades. Prosperou e sofisticou-se, quer nos meios de produção e de exploração, quanto na natureza das necessidades. E assim, simultaneamente nasceram o capitalismo e o socialismo, sobre conceitos e princípios artificiais, e meios artificiosos. Hoje somos 7 bilhões vivendo no reino da escassez, com o agravante de terem os homens se separado da Natureza e só conseguirem sobreviver das relações entre os homens, inadaptados ao seu habitat. Todo o mais é consequência e a espécie humana está se autodestruindo, como qualquer formigueiro que cresce demasiadamente. Os entes abstratos, o proselitismo, o sectarismo, as leis e as crenças não pacificarão, e não resolverão os problemas das origens. Bem escrita, uma boa matéria, prezado Jorge.

Caio Martins disse...

Caro Jorge, tanto a ferocidade quanto a covardia do bicho-gente é inata. Há milhões de crianças morrendo de fome, doenças e abandono todos os dias pelo mundo, mas, poucos se preocupam. Basta uma imagem dramática e está armado o circo, porém!
São poucos também os que vencem o medo para defender a própria família, quanto mais a alheia. Uma só hiena bota a correr um rebanho de búfalos.
Como digo sempre, quando os lobos se movem, as ovelhas se amontoam...
Forte abraço!

petuninha disse...

A foto da criança dói-nos profundamente.
É tão grande o medo que faz as pessoas fugirem desesperadas, com a própria família, sem pensar no perigo que são as frágeis embarcações. Agem na massa anônima. Seria necessário um líder que os orientasse a não se jogarem desta forma.
A crise que passam tantos países, (dando o exemplo dos europeus), faz com que sejam expulsos, pois faltam empregos, comidas e abrigos para os que são do próprio país.
É assustador, porquê homens desesperados e com fome podem cometer violências, invadir casas à procura de comida e água. Também a total falta de ética os faz atuar com violência. Uma jovem brasileira, filha de amigos meus, mora e estuda na Inglaterra, descia do metrô, atendendo o celular quando 4 imigrantes a abordaram. Como continuou a caminhar, recebeu um soco tão forte no supercílio que lhe fraturou o crânio.
Um cientista de renome, não sei se foi Einsten, afirmou que a 3ª Guerra Mundial seria feita de socos e pauladas como em eras primitivas. Será que este é o começo?

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Bom dia meu amigo Jorge, tudo correto, menos chamar este pai de covarde. É sim de uma coragem imensa, pois tinha dentro dele a certeza que conseguiria salvar sua família da loucura da Guerra desonesta que passava. E como muitos conseguiam , ele também teve a Fé que conseguiria se salvar com sua família. É lamentável e muito triste a sena do garotinho na praia.

(Celso Felício Panza disse...

Seu pai não tem nenhuma culpa, e não é covarde Jorginho, o contrário, covardes são os que exploram essa chocante imagem.)
Aqui bem resumido meu pensamento deste triste acontecimento!
Abraços,


Efigenia Coutinho

Célia disse...

Não me sinto apta a julgar, até porque sou fruto de refugiados: avô e avó que saíram de Portugal e Itália, refugiados em porões de navios, com a finalidade de uma vida melhor... Nasci e migrei muito em minha vida em busca de uma vida melhor. Hoje, confortavelmente instalada, e usufruindo das minhas andanças, vejo certa acomodação, em minha zona de conforto, com o que ocorre com meus irmãos! Respeito opiniões, mas a insensibilidade corre em nossas veias, pois não é com nossa família!
Abraço.

Shirley Brunelli disse...

A Terra está exausta de conduzir em seu bojo, uma humanidade tão feroz, sensual, imediatista, gananciosa...O homem já não duvida que se encontra à beira de implacável destruição, mas, ainda não sabe quem é, de onde vem e para onde vai...
Grande abraço, Jorge!

Tais Luso de Carvalho disse...

E assim caminha a humanidade...
Infelizmente, foi essa foto que sensibilizou o mundo inteiro e abriu portas para os milhares de refugiados. Não precisava ser assim, mas a barbárie é isso aí.
Abraços.

silvioafonso disse...

Gostei muito do seu blog, amigo.

Vou tentar segui-lo.

Um abraço,






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