quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Medo e tensão


 

                                          Medo e tensão

 

            Sim.  Como ser pensante, tenho medo e ansiedade, tensão.

            Estamos diante do maior perigo que o planeta Terra atravessou nos últimos cem anos.  Esta covid-19 não está para brincadeiras.  Então, diante do que nada posso fazer, salvo proteger-me, sim, confesso, tenho medo.

            A imprensa ajuda o pavor; não fala em outra coisa.  Os canais de televisão não falam em outra coisa, a internet também e eu caio na rede.  Falo aqui.  Mas é preciso dizer que é protesto, não sou órgão de informação coletiva.  Não é uma voz a mais a espalhar o medo, de fato que nada temos com esta ameaça.  Nunca fui pessimista, mas o momento é dos piores.

            As vacinas já estão sendo empregadas, mas não aqui, como seria de se esperar de um governo falido, ultrapassado e reacionário aos extremos.  O atual presidente, que tanto prometeu, revelou-se um fraco e incompetente.   Basta ver seu atual ministro da Saúde: um general do Exército.  O que se pode esperar de um homem desses, tratando deste assunto?  Nada, evidentemente nada, é um estranho, apenas isto.

            Enquanto isto, corremos alto risco.  Nós e o resto do mundo, com a diferença que as vacinas já estão sendo largamente empregadas por vários e vários países, enquanto aqui estão sendo ‘negociadas’.

            Vamos acabar como?  Eu não sei.  Sei não! 

Imagem: Solidão


13 comentários:

Calfilho disse...

Meu amigo Jorge Sader Filho: no Ministério da Saúde só o que sabem fazer é bater continência... é cabeças...

Carmem Velloso disse...

Jorge querido, e vamos assistir a tudo isso passivamente? A situação se repete? Ahhhh, essa não! Beijo, querido. Parabéns pela postagem!

Gil Façanha disse...

Se não sabemos o que está por vir, façamos o que nos resta no momento, a nossa parte. Não sofra por antecipação meu amigo e nem fique regando esse medo. Cada minuto da vida pode ser o último, com ou sem covid, então, não desperdice o seu com o que nada mais acrescenta. Sabemos que sobre isso, infelizmente, só temos a esperar. Porque eu não vejo ninguém dessa terra a nosso favor. Não são só eles que batem cabeças por lá, nós também, não fazemos outra coisa. Decidi gastar minha espera com o que me faz bem. Afinal, a quem pertence o futuro? Ao menos é como penso. Te abraço.

Elvira Carvalho disse...

No fundo todos nós temos medo. É normal e humano. Mas é preciso que ele não nos domine. Porque o medo mata tanto ou mais que o vírus. Proteja-se e tenha fé ou esperança. O mundo enfrentou outras pandemias em tempos com muito menos recursos e conhecimentos. Vamos sair desta.
Lembro-me de uma frase que minha avó sempre dizia, e que não sei se era dela se bíblica ou de algum grande pensador.
"Deus disse: Livra-te dos ares, que EU te livrarei dos males"
Abraço e saúde

Anderson Fabiano disse...

Jorjão querido, como diria Jack, o Estripador, vamos por parte: Não dê espaço ao medo, pois o medo se instala onde não há amor e você dileto amigo, é Amor puro e da melhor qualidade;
Devemos agradecer todos os dias de nosso país não estar em guerra, pois se dependesse desse "brilhante estrategista" à frente da Saúde, nossos soldados receberiam os fuzis (atrasados) e sem munição por falta de planejamento;
E quanto ao "genocida", nada a acrescentar. Chamá-lo de incompetente é pouco. Mas o que esperar de um apologista do famigerado Ustra?
Meu carinho,
Anderson Fabiano

Caio Martins disse...

Marujo, quanto maior a tormenta, maior tem de ser a competência... Já enfrentamos "mares procelosos" e saímos a flote!
Forte abraço, Jorge! Paciência e persistência!

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Deus nos acuda e nos livre das duas pragas - o vírus e o capetão!

Tais Luso de Carvalho disse...

Querido amigo Jorge, também tenho medo sim, não sei quando estou do lado do inimigo e quando não. Veio muito tarde essa notícia sobre vacona no Brasil , no mês de agosto já tinha sido feito um contato, não lembro bem qual, talvez da Pfizer, e nem bola...como de costume.
Vivemos numa insegurança brutal, mas agora uma luz no fundo do túnel! Escutei inúmeras entrevistas sobre a necessidade das vacinas, todas as explicações dadas pelos melhores infectologistas. Vou nesse sem dúvida. É bom lembrar que a primeira vacina
foi criada em 1796 por Edward Jenner (inglês), que conseguiu imunizar um garoto de oito anos contra a VARÍOLA.
Duvidar de quê, agora?
Beijo.

marcia disse...

Querido Jorge, logo avistaremos o cais.Te abraço

CÉU disse...

Olá, meu querido Jorge!

Compreendo e entendo seu medo, que é normal e racional. Creio que quem não é tolo tem medo dessa Pandemia sem fim à vista. Portugal e Espanha estão bem mal. Aqui, morrem cerca de 150 pessoas por dia, até agora, o que é mto, pois Portugal é um país mto pequeno.

No seu gigantão, tudo é gigante, incluindo a maldade, a corrupção e a incompetência. Bolsonaro é o que é e o ministro da saúde não entende um átomo dela.

Tenhamos ao menos esperança, mesmo que ao fundo do túnel.

Beijos e bom fim de semana.

Rita Lavoyer disse...

Oi, Jorge. Seu medo procede. Hoje, só os responsáveis o têm. O perigo não bate para entrar. Felizmente, ainda que tardio, vi a enfermeira ser vacinada, ao vivo, com o Dória ao seu lado, para aparecer na foto.
Barbaridade!

Ana Freire disse...

Sabe, Jorge? Não estou muito contra as companhas de medo que os órgãos de comunicação fazem, e a prova é que apesar disso, as praias em dias de sol se enchem, aí e aqui, com o pessoal na maior descontração e descaso, festas não autorizadas, acontecem sempre que a coisa se proporciona, e por aí! É triste, mas acho que muitas vezes, só pela força, pelo medo e na base da obrigação pura e dura, é que se consegue arrancar alguma obediência das pessoas, por mim, não me importaria de ver imagens até penduradas, por tudo quanto é lado dos cenários diários nos hospitais, como se faz em Inglaterra, até nas paragens de autocarro, e mesmo lá muitos continuam prevaricando.
Este vírus, comporta-se assim, uma pequena carga viral, deixa-nos infetados, mas muitos poderão nem dar por nada, ficando assintomáticos, podem contaminar outros, mas se continuarem resguardados, os efeitos leves da doença passam, e deixam a pessoa protegida, por algum tempo.
Quando alguém fica exposto a uma grande carga viral, eventualmente em sítios onde estão muitas pessoas aglomeradas, pode receber o vírus de várias origens, e nesse caso, a situação fica mais complicada, médicos e enfermeiros no momento, assim como bombeiros e pessoal que transporta doentes, são pessoas diáriamente expostas a muitas pessoas... pelo que quando adoecem, pode ser com alguma ou muita gravidade.
Não podemos nem devemos entrar em pânico, Jorge, porque o medo propícia complicações evitáveis. Eu estou convencida de já ter apanhado isto em Janeiro do ano passado, quando não havia mascaras, nem testes. nunca tive febre, apenas umas tremuras estranhas, e um cansaço que durou meses, e que quase um ano depois, de vez em quando ainda se manifesta, e quando tal me acontece, até penso, querem lá ver que o "bicho" me achou de novo? Durante meses andei, e ando a beber chás, do melhor para livrar o organismo de quaisquer toxinas e vírus, e manter o corpo muito bem hidratado, para rins e orgãos funcionarem bem. As pessoas de mais idade, devem ter muita, mas mesmo muita atenção à Vitamina D. Existem pingos nas farmácias, para reporem rapidamente os valores em falta, mas devem ser receitados por médicos, para aconselhar a dose adequada. Não é à toa, que este vírus, se revela mais fatal, para as pessoas de raça negra, por exemplo... pois a sua pele, tem mais resistência à luz solar, e não absorve tanto a vitamina D. Estou em crer, que a minha mãe, que pertence a um grupo de alto risco, também apanhou na mesma altura que eu... há um ano atrás... ela tem bastantes problemas cardíacos, insuficiência respiratória brava, e problemas circulatórios... toma bastante medicação para ter isso tudo controlado... e no caso dela, desenvolveu urticária, durante umas duas semanas, ao de leve, que é um sintoma, que também dá em crianças. No Brasil, creio que existe uma estirpe mais contagiosa... mas o facto de ser mais contagiosa, não implica ser mais mortal, do que a versão normal...
Dentro e fora de casa, nesta altura, mesmo dos nossos entes mais próximos, devemos andar a um metro e meio de distância para evitar problemas... eu faço isto, há um ano, aqui em casa. Não há beijos, nem abraços de qualquer espécie... e continuamos todos bem... e se calhar, já semi-vacinados naturalmente sem o sabermos... As nossas vacinas, aqui, ainda vão demorar a ser dadas... para a minha mãe, talvez em Abril... para mim, talvez bem depois de Outubro...
Conclusão: Calma, Jorge! Vamos conseguir ultrapassar isto!
Por aqui, a coisa está do pior, nesta fase, com muitas vitimas e contágios... apenas vou tomar um cuidado adicional, quando sair nas próximas semanas... em vez de usar uma mascara cirúrgica, vou usar 2.
Ana

Ana Freire disse...

Beijinhos!... Já não fui a tempo!... :-))