terça-feira, 19 de junho de 2012

Polícia frouxa














Polícia frouxa

Os policiais são frouxos, têm medo dos bandidos.
É preciso haver renovação no sistema. A cana costuma ser nova, ‘marombada’ e metida a besta. Todos com incrível medo de morrer.
Os últimos acontecimentos mostraram que a terceira idade, já “terceirona” mesmo, não tem medo de cara feia. Claro, eles não têm medo de morrer. No Rio Grande, uma senhora que teve a casa invadida, mandou um bandido conversar com São Pedro. Foi encaminhado ao andar bastante inferior.
Ontem, 18/06, um agricultor de 84 anos, que tinha a mulher sob a mira de revólveres de quatro vagabundos também deu conta do recado, quando um deles atirou em direção à casa do sítio, em Mogi das Cruzes.
O idoso pegou sua espingarda calibre doze, arma para matar onça, e sapecou um deles. Deu entrada no hospital mortinho, mortinho. Um velho trabalhador do campo contra quatro marginais, hoje reduzidos para três.
Interessante que os tiras, burros como sempre, alegam que ele tinha licença para possuir a arma, mas não para portar... São uns gênios! Capazes de prender na selva amazônica um índio de borduna, arco e flecha.
Pelas reformas já! Queremos um Bope de mais de setenta anos e damos um conselho: bandidos, mudem-se para o Paraguai, enquanto é tempo.


Esta crônica é apenas uma distração séria contra estes idiotas e covardes dirigentes, parlamentares e policiais que teimam em desarmar o povo, mesmo depois da vexaminosa derrota no plebiscito. Povo desarmado é povo subimisso.

15 comentários:

Anderson Fabiano disse...

Jorjão,

Tai um tema que mexe com minhas entranhas.

Tem muita coisa errada nessa área: portas de banco que travam para idosas que mal se aguentam em pé, mas, curiosamente, estão sempre aberas para delinquentes que assaltam as agências; cidadãos trancafiados em prédios cercados de grades e meliantes andando à solta; nossas parcas joias guardadas no penhor da Caixa já que não podemos comer uma inocente pizza sábado à noite, com elas e, de quebra, esse absurdo inominável de não podermos matar um facínora que tenta nos assaltar.

Engraçado que, não faz tanto tempo assim, a gente era preso, torturado e não raro assassinado, apenas por que pensava diferente do poder constituído.

E pensar que quando esses vagabundos são presos é com o nosso imposto que eles comem, se vestem, têem encontros íntimos e ainda comandam o crime de dentro das cadeias. Vai saber...

Ah! E como se não bastasse é com nosso imposto também, que pagamos os salários dos policiais que não nos defendem.

Quer saber? Para o mundo que eu quero descer!

Meu carinho,

Anderson Fabiano

http://www.nadirdonofrio.com disse...

Jorge, muitas vezes sinto, que estou vivendo em época errada...
Anderson Fabiano em seu comentário, disse, tudo o que o que também penso.
Foste feliz em sua crônica!
Nadir

Unknown disse...

Excelente assunto, Jorge, já refleti muito sobre isso. E ainda não falaste sobre os "Direitos Humanos" que cuidam de como os bandidos são tratados, mas se esquecem de como vivem as famílias que esses facínoras enlutaram. Abrs. Mardilê

Caca disse...

Apesar de ter polícia na família eu não sei mais de quem ter medo. Se dela ou de bandidos. (Vou tomar um cacete quando lerem isso aqui, mas fazer o que?)

Excelente crônica, Jorge, apesar de eu não comungar com armas de espécie nenhuma. Mal necessário.

Abração.

Célia disse...

PENA DE MORTE é o que vivemos dentro de nossas casas... Bandidos soltos, armados, engravatados, grisalhos (os covardes também envelhecem...) soltos frequentam bancos, sem medo da famosa "saidinha"... restaurantes e condomínios de luxo em arrastões aumentando em poucos minutos seus bens, sequestrando-nos em nosso direito de ir e vir... E, também agora invadem nossa vivência construída por longos e suados anos, em plena última série de vida, ameaçando-nos no direito à vida! Acredito que no instante de autoproteção - ou ele ou eu - vigora "o eu"... Morto por morto...que seja ele! Novas possibilidades empregatícias no cenário da terceira idade! melhorem o salário, por favor, que daremos conta!
Abraço, Célia.

Rita Lavoyer disse...

Primeiro: peraí !
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O assunto é mais do que sério, mas lendo da forma com que o Jorge contou virou filme de faroeste de primeira.
Ainda bem que eu me sento na primeira fila dos textos do Jorge!

Ô Deus!

Maria Luzia Fronteira disse...

Coitado é do inocente que cai nas malhas dos bandidos...ainda há gente corajosa capaz de enfrentar alguns que se lhes atravessem o caminho...esse foi um caso feliz. Parabéns pela partilha.
Abraços my friend.
Manuela

Maria Barros disse...

Pois é! E o delegado ainda falando que o senhor não tinha porte de arma! Onde já se viu? Até onde eu sei, porte de arma é para quem usa a arma consigo e não quem a possui em casa que basta a legalidade da mesma... Parabéns para esse Senhor!Mandou bem!Menos um! Se esses bandidos conseguissem entrar na casa..., sabe-se lá o horror que seria! Abraços Jorge

Carmem Velloso disse...

Devagar você vai dando o seu recado, Jorge.
Nesta sua polícia nova tem lugar para uma senhora de 31 anos?

Bjos,
Carmem

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Dá-lhe, Jorge. Sua arma é sua caneta - da qual tem porte e domínio. Abraços, meu amigo.

Caio Martins disse...

Pois, Mestre Jorge Sader... Suspeita-se que grande número das armas recolhidas pelas inconspícuas campanhas de desarmamento da população de bem voltaram "misteriosamente" às ruas. Até a data, não forneceram um balanço crível do que foi ingenuamente entregue ao Estado.
A Lei 10826 (Lei do Desarmamento) foi feita para privilegiar o crime e punir a cidadania ao privá-la de seu dirito de legítima defesa. No plebiscito de 2005, 63% dos vontantes diseram NÂO à proibição de produção e comercialização legal de armas.
Ora, partimos do princípio de que o porte delas deve ser absolutamente restrito, e que somente agentes da Segurança Pública e indivíduos devidamente justificados e aptos devam portá-las. E de que o cidadão "comum" (sic!) tem o direito de possuí-las na sua residência para a defesa do seu patrimônio e de sua família.
Discordo - em princípio - da sua opinião sobre as polícias: o erro não está neles e no seu despreparo. Está nos legiladores (deputados, senadores) que produziram monstrengos ideológicos
que impedem seu trabalho, e favorecem descaradamente os criminosos.
As polícias, no Brasil, enxugam gelo... São tão vítimas da legislação pró-crime quanto a cidadania. Elas prendem, a Legislação solta e favorece. Fez bem, o nosso amigo ancião: o único argumento que criminosos entendem - tão favorecidos que são pela legislação aberrante - é tiro na cara...
Forte abraço!

Rob Novak disse...

É, aos poucos os bandidos vão conquistando seu lugar notável na sociedade. O pior é que não deixam de ser bandidos! Daí, é o ordinário cidadão que é o ordinário, com trocadilho, gatilho, e tudo.

Abraços!

Carla Diacov disse...

São uns porcos sem a delícia dos porcos!


beijinho!

marcia disse...

Jorge,essa crônica abalou geral..Gostei do humor ferino ao novo Bope....
bjus

Mel Racional disse...

Gostei da crônica, Jorge, como sempre e de todos os seus comentários... E lá vai mais um de seus comentários: a vida mudou, logo, as ordens das coisas, tb mudaram... Antes a vida valia o cidadão, hoje, é valido o criminoso... Pois, os finais dos tempos - todas as energias estão trabalhando para destruir uma classe que foi extinta em 1935, a de animal... E o animal bichou de vez... Não conhece os movimentos naturais da vida e haja, colocar culpas em quem são ferramentas das energias monstros, que estão destruindo os seus feitos e efeitos... Bem, assim vejo o enredo deste final de vida de classe animal - é o salve-se quem puder e se puder... E proteção vem do Alto!