segunda-feira, 7 de maio de 2012

Folhas














Folhas

Tantas flores espalhadas,
tantas folhas pelo chão
quais lágrimas derramadas
e todas elas em vão!

15 comentários:

Rita Lavoyer disse...

Que lindo!
O "vão" também é lindo quando vem recheado de significados.
Entrei na sua atmosfera, Jorge!
Abração

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Jorge, o trovador. Dos melhores da via láctea e adjacências! Parabéns, um grande abraço.

Maria Luzia Fronteira disse...

Bela trovinha Jorge de se ler...acessível e envolvente num feito manto outonal.
Abraços
Manuela

lino disse...

Pode ser que não!
Abraço

Caio Martins disse...

Meu caro menestrel, o Outono pega na veia... Quantas, de suas madrugadas geladas, estivemos em intensa labuta com as palavras, fosse na luta política, fosse na transmissão de sentimentos vários, capazes de refletir a ou na consciência do mundo... Pode ser - Ah!, esperança insólita - que não tenham sido em vão, como diz o Lino...
Abraços, parabéns pela trovinha mais catita!

Unknown disse...

Oi, Jorge, amei a trovinha. Tenho uma quedinha pelo outono, e esta tua trova, meu amigo, está demais!
Abrs. Mardilê

Sueli Fajardo disse...

Meu amigo, lágrimas não são em vão. São o bálsamo da alma, o desabafo do coração. Seu poema é muito envolvente, com tristes e belos e emocionantes sentimentos. Lindo!!! Parabéns!

petuninha disse...

Jorge!

É muito bonita esta trova,tanto pelos
sentidos explícitos como pelos implícitos.
Cada cabeça uma sentença! Cada cabeça uma interpretação.
Beijos da Petuninha.

Marco Bastos disse...

Na natureza vêm e vão
as flores no ritmo delas
e elas são como são
- é vão querer só amarelas.

E assim é, Jorge. Sua trova interpreta bem o que acontece sem obedecer vontades tantas vezes vãs.
abraço.
Marco.

cristinasiqueira disse...

-Linda foto!
-E o que fica?
Sempre châo

E um suspiro ...e este suspiro

vão.


Até mais querido amigo,

Cris

Anderson Fabiano disse...

Salve, salve, Poetinha!

É aquela história: Outono ou nada!

As lágrimas se vão e deixam vãos entre a alma e as flores.

Sina de amantes...

Meu carinho,

Anderson Fabiano

Carmem Velloso disse...

Romântico, poético e delicado!
Jorge não se diz poeta nunca. Prosador com amplos recursos, quer desconhecer este outro forte lado.
Beijos. Carmem

Nadir disse...

Lindos versos na composição
da trova!
Como a beleza, que a estação outonal, apresenta.

Parabéns!... Nadir

iderval.blogspot.com disse...

Para o deleite de todas a mães envio uma trova .
Mais uma pérola do cancioneiro popular pescado pelo grande Maérlio Barbosa e repescado por este mortal Iderval Tenório. A fonte foi a grande Célia Morais ,uma das intelectuais do Nordeste brasileiro,lá da nossa Juazeiro do Norte, no nosso Ceará.Um abraço ,Iderval..

Maerlio Barbosa
HOMENAGEM ÀS MÃES:

Essa eu "pesquei" de minha prima-irmã, :Celia Morais, lá de minha querida Juazeiro do Norte:


Diz que o poeta e cantador repentista Zé Calota, de São José do Egito, cantava em uma bodega da cidade quando entrou uma velhinha que o viu cantar e chorou de alegria. Era a sua mãe.

Ai o poeta atacou no repente


Estão vendo esta velhinha
envolvida neste manto
com os olhos rasos d’água
o rosto banhado em pranto
cantava quando eu chorava
hoje chora quando eu canto

http://www.iderval.blogspot.com

Dolce Vita disse...

Quanta beleza nessa trova! Muito bom, Jorge! Beijos